Você já percebeu que, às vezes, depois de comer um doce, a fome parece voltar ainda mais forte do que antes?
Não é drama nem falta de força de vontade, é biologia pura. O que acontece é uma resposta hormonal e metabólica do seu corpo aos açúcares simples.
E entender isso muda completamente a relação que a gente tem com o doce.
O ciclo vicioso do açúcar
Quando você come doces tradicionais, ricos em sacarose e glicose, o corpo vive uma montanha-russa metabólica.
Primeiro, vem o pico de glicose: o açúcar é rapidamente absorvido, e o pâncreas libera insulina em alta velocidade para equilibrar o sangue. Só que o que sobe rápido… cai rápido também.
Essa queda brusca, conhecida como glucose dip, é o que desperta aquela fome precoce e, muitas vezes, uma vontade ainda maior de comer algo doce.
Estudos mostram que pessoas com essas quedas acentuadas comem 18 minutos mais cedo e consomem em média 288 calorias a mais nas 24 horas seguintes.
O corpo entende a queda de glicose como sinal de emergência: "preciso de energia". Mesmo que, na prática, você já tenha consumido o suficiente.
Quando o doce engana seus hormônios
A saciedade não acontece só no estômago, ela é um diálogo entre o intestino e o cérebro.
E quem comanda essa conversa são hormônios como CCK, GLP-1 e PYY, liberados quando comemos algo nutritivo.
A questão é que açúcares simples quase não estimulam esses hormônios.
Pesquisas mostram que bebidas adoçadas com sacarose reduzem mais esses sinais de saciedade do que a glicose pura. Resultado: seu corpo não recebe o aviso de que já está satisfeito.
Enquanto isso, o hormônio grelina, conhecido como "o hormônio da fome", continua em alta — o que explica por que um docinho raramente "mata a vontade" por completo.
A proteína faz o oposto
Enquanto o açúcar bagunça, a proteína organiza.
Entre todos os macronutrientes, ela é a que mais estimula os hormônios da saciedade e mantém a fome sob controle por mais tempo.
Estudos recentes mostram que proteínas e peptídeos interagem com receptores intestinais, ativando GLP-1, PYY e CCK — os mesmos hormônios que dizem ao cérebro "estamos bem, pode parar de comer".
Além disso, a proteína retarda o esvaziamento gástrico, mantém a glicemia mais estável e reduz a grelina (aquele sinal de "quero comer mais").
Tudo isso cria uma sensação real de saciedade, sem esforço e sem drama.
E tem mais: proteína "dá trabalho" para o corpo
Diferente do açúcar, que é absorvido em minutos, a proteína exige mais energia para ser processada.
Esse gasto é chamado de termogênese induzida pela dieta, e pode chegar a 30% das calorias ingeridas.
Ou seja, seu corpo literalmente trabalha mais (e queima mais) para digerir proteína, o que também ajuda a segurar a fome por mais tempo.
A solução não é cortar o doce = é reinventar
A verdade é que você não precisa abrir mão do prazer. Só precisa mudar a fórmula.
Um better for you candy combina o sabor e a nostalgia do doce com ingredientes que trabalham a favor do corpo, e não contra ele.
Quando um doce tem proteína de qualidade na base, ele não só mata a vontade, como também entrega saciedade real, energia mais estável e zero sugar crash.
Como mostram estudos de 2025, refeições com mais proteína reduzem grelina, aumentam PYY e ajudam a equilibrar a resposta glicêmica pós-refeição.
É ciência dizendo o que a Roohtine acredita desde o início:
O doce que você ama, só que melhor. Sem os contras, só os prós.
roohtine-approved
Na prática, escolher um better for you candy é uma decisão simples, mas inteligente: você continua curtindo o sabor, mas o corpo agradece depois.
Sem arrependimento, sem culpa, sem crash.
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